Programa 3 - Evangelho segundo Matheus capitulos 14 a 22

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Programa 3 - Evangelho segundo Matheus capitulos 14 a 22 

Este estudo é traduzido da Biblia em espanhol Biblia devocional de estudo da Liga Biblica Internacional
Da sociedade Biblica das América Latina 
Antiga versão de Casiodoro de Raina e Revisado por Cipriano Valera
Revisão de 1960
O conteúdo em audio pode ser ouvido no aplicativo Igreja Digital
Informações no site www.diariodeummissionário.yolasite.com
Gravação e reflexão do Pastor Missionário Radialista e jornalista José Eduardo Viana
Podendo ser usado o programa gravado livremente desde que mantenha o conteúdo intacto e indique o site acima.
Todos os programas estão no blog
https://navegandopelabiblia.blogspot.com/

tema

Que aparencia deve ter um lider?
Nem todos queriam o tipo de reino que Jesus trazia

Os lideres importantes, por exemplo, os presidentes e primeiros ministros, se esforçam para 
transmitir uma imagem de confiança e de poder.Um lider, supõem eles, deve ter uma aparência de um
lider e muitos deles consultam com esecialistas de imagens para aprender a te-las. Para onde quer
que vão, seguem uma turma de jornalistas, guarda costas, assistentes leais e admiradores anciosos.
Matheus descreve um lider de verdade, um rei na realidade, porem um que destroi os estereotipos.
Jesus tem um poder inigualavel. POdia acalmar uma tormenta feroz e até caminhar sobre a superficie
de um lago. No entanto, ele usava o poder de forma compassiva, para beneficio dos demais; para 
alimentar aos famintos e curar os enfermos. Não lhe interessava projtar uma imagem de poder.

Um novo tipo de reino

Os judeus do primeiro seculo, que odiavam o império romano, se haviam unido veementemente ao redor
a um rei judeu militante. Se rebelaram muitas vezes, até que um vingativo general romano arrasou a 
Jerusalem no ano 70 d.C. Porem, o reino que Jesus proclamava  não se adequava a suas expectativas.
No principio de seu ministério, Jesus desdenhou um oferecimento de gloria e território tentador (4:
8 a 11), e mais tarde desdenhou constantemente as pessões da multidão. Apesar de ser o mais poderoso
de todos os reis seu tempo falando e ensinando, ao inves de recrutar um regimento. Por ser o 
verdadeiro Messias, Ele não buscou satisfazer a falsa imagem que as pessoas tinham dele, senão que
tratou de se comprazer com Deus.
No capitulo 13, Matheus reune varias das histórias, chamadas parabolas, que Jesus contou para
descrever o reino dos céus, uma frase que Matheus usa 32 vezes. Ainda que Jesus nunca definiu
precisamente esta frase, deu muitas indicações sobre a natureza de seu reino. O reino é tão 
importante, disse, que para pertencer ao mesmo vale a pena vender tudo que a pessoa possuia.
Jesus disse que seu reino não tem limites demograficos. A diferença da Grécia, China ou Equador,
digamos, seu reino não pode se indicado em um mapa. Seus seguidores vivem no meio de seus inimigos,
não separado por um muro. E no entanto, Jesus profetizou que seu reino exibiria um crescimento 
notável ainda em um ambiente que tratasse de destrui-lo.

Os discipulos não se entendem

O reino dos céus consiste no reinado de Deus no mundo. Está constituido por pessoas de todas as
raças e de todas as nações que O seguem lealmente a vontade de Deus na terra. Jesus enfatizou que
este novo reino  era um grande passo adiante no plano de Deus; o menor de seus cidadãos é ainda 
maior que João o Batista (11:11).
Os discipulos acostumados as imagens mais tradicionais de poder e liderança, não alcançavam a captar
o conceito que Jesus tinha o reino. Uma e outra vez lhe pedem que explicara as parabolas, enquanto
tratavam de superar-se mutuamente em quanto a sua posição diante de Cristo.
Com o passar do tempo, os discipulos se foram convencendo de que Jesus era o Messias, o filho do
Deus vivente, Pedro foi alcançado por essa confissão (16:17). Porem, logo recebeu a reprovação mais
severa na passagem seguinte quando desdenhou a idéia que seu lider pudera eventualmente sofrer e 
morrer.
Os paradoxos do tipo de liderança que encarnava Jesus foram se aprofundando a medida que se 
aproximava sua entrada final em Jerusalem, a capital. Porem, ainda nessa ocasião não montou um carro
de combate nem um brilhante corcel, senão um asno. E pouco dias depois deixou seus seguidores um
emblema perene que não era um estandarte real nem um cetro, senão uma cruz que foi crucificado.

Vamos navegar pelos capitulos...

No capitulo 15 verso 1 o tema muda para Atacando o legalismo.

Os fariseus e os mestres da lei consideravam suas proprias tradições tão normativas como a lei do
Antigo Testamento. Nessa passagem, Jesus assinala grossas inconsistências  em ditas tradições.

No capitulo 16 verso 16 o tema muda para Os altos e baixos emocionais de Pedro

O discipulo Pedro ganhou a fama de ser impulsivo e este capitulo o mostra em seu aspecto melhor e 
pior. Obteve o maior ponto por discernir  a verdadeira identidade de Jesus, porem na cena seguinte
cometeu um dos mais sérios desatinos. Queria que Jesus evitasse a dor, sem dar conta de que a dor
da cruz traria salvação ao mundo.

No capitulo 17 verso 5 o tema muda para Experiências notáveis

Tres dos discipulos de Jesus tiveram a opórtunidade de ser testemunhas desta dramatica cena em que
Deus mostra sua aprovação ao seu filho, Jesus. Moisés, o primeiro legislador, e Elias o primeiro
grande profeta se encontraram com Jesus e Deus falou desde os céus. O apostolo Pedro descreveu o
impacto desta experiencia em 2 Pedro 1:16 a 18.

No capitulo 18 verso 23 o tema muda para O interesse de Mateus quanto ao dinheiro

Assim como Lucas, que por ser medico tras relatos mais descritivos de algumas curas, Matheus por ser
um ex cobrador de impostos, enfatiza os relatos que tem a ver com o dinheiro. O relato do capitulo
18, como tambem outros que aparecem nos capitulos 20 e 25, aparecem somente no evangelho de Matheus.
É digno de notar que o antigo cobrador de impostos era tambem o que registrava os mais fortes ditos
sobre o tratamento dos pobres e necessitados.

No capitulo 21 verso 12 o tema muda para Um gesto dramático no templo

Na época de Jesus as atividades do templo, supostamente o centro do culto a Deus, haviam tomado um
caminho comercial. Os mercadores vendiam animais para o sacrificio aos peregrinos e forasteiros a
preços exagerados. O sistema estava mal orientado para os ganhos que faziam ao verdadeiro culto. 
Jesus respondeu primeiramente expúlsando esses ladrões do templo, e dedicando logo seus interesses
e tempo a pessoas que tinham verdadeira necessidade como os cegos e coxos.

No capitulo 22 verso 17 o tema muda para Um duplo engano

Os fariseus, aliados com partidários do rei Herodes, formularam uma pergunta cuja intensão era de 
enaganar a Jesus, qualquer que fora a resposta. Se Jesus dissesse, paguem os impostos, perderia o 
apoio dos judeus que buscavam sua independencia, se dissesse que não pagasse, eles os entregaria
a Roma por quebrar a lei.

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