Programa 67 - Livro de Jó capitulos 22 a 41 (final)




Este estudo é traduzido da Biblia em espanhol Biblia devocional de estudo da Liga Biblica Internacional
Da sociedade Biblica das América Latina 
Antiga versão de Casiodoro de Reina e Revisado por Cipriano Valera
Revisão de 1960
O conteúdo em audio pode ser ouvido no aplicativo Igreja Digital
Informações no site www.diariodeummissionario.yolasite.com
Gravação e reflexão do Pastor Missionário Radialista e jornalista José Eduardo Viana
Podendo ser usado o programa gravado livremente desde que mantenha o conteúdo intacto e indique o site acima.
Todos os programas estão no blog
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O tema principal

Oque Jó ensina sobre o sofrimento
O problema da dor e o livro de Jó

Porque eu? Quase todas as pessoas fazem essa pergunta quando lhes chega o sofrimento. A falta de 
comida, a enfermidade, a falta de trabalho, cada uma dessas coisas faz surgir intensas perguntas
sobre o porque Deus permite a dor.
Ao longo dos seculos, os cristãos que tem sofrido tem encontrado apoio e consolo no estudo do livro
de Jó. O livro não oferece nenhuma teoria sobre o porque do sofrimento dos bons. No entanto, o livro
de Jó oferece as seguintes perspectivas sobre o problema do sofrimento.

Principios tomados de Jó

1) Alguns sofrimentos são causados por satanas. OS capitulos 1 e 2 estabelecem uma distinção importante:
Deus não causou os problemas de Jó. Ele os permitiu, porem foi satanas que o ocasionou. 
2) Deus é todo poderoso e bom. Em nenhuma parte do livro de Jó se sugere que Deus necessite de poder
ou de bondade. Alguma pessoas dizem que Deus é fraco e que não tem poder para prevenir o sofrimento
humano. Outros, chamados deistas, supoem que Deus faz funcionar o mundo de longe, sem se interessar
pessoalmente. Porem, em Jó, nunca se questiona o poder de Deus, somente sua justiça. E em seu discurso
final e definitivo, Deus usa ilustrações explendidas da natureza para demonstrar seu poder.
3)O sofrimento não é sempre a consequencia de algum pecado. A biblia sustenta o principio geral de
que o homem colhe oque planta, ainda nesta vida (veja Salmos 1:3, 37:25). Porem isso não significa
que outras pessoas tenha o direito de aplicar esse principio geral a alguma pessoa em particular. Os
amigos de Jó trataram de fazer isso, utilizando todo o poder persuasivo. No entanto, quando Deus
pronunciou o veredito final, o unico que disse foi: Não tenhais falado de minha retidão com meu servo
Jó (42:7).
O Antigo Testamento inclui outros exemplos de pessoas que sofreram sem ter nenhum culpa propria,
como Abel (Genesis 4) e Urias (2 Samuel 11). E Jesus se pronunciou contra a noção de que o sofrimento
implica o pecado (Veja João 9:1 a 5 e Lucas 13: 1 a 5).
4) Deus recompensará e castigará equitativamente em um juizo final depois da morte. Os amigos de Jó,
tal como a maioria das pessoas do Antigo Testamento, não tinham uma fé certa sobre a vida depois da
morte. Por isso, eles supunham que a equidade de Deus, sua aprovação ou desaprovação das pessoas,
tinham que se manifetar em vida. Outras partes da biblia ensinam que Deus recompensará e castigará
equitativamente depois da morte.
5) Deus não condena as duvidas nem o desespero. Deus não condenou as reclamações angustiadas de Jó,
somente criticou sua ignorancia. Jó não aceitou sua dor mansamente, em sua angustia clamou a Deus.
Seus fortes comentários escandalizaram seus amigos (veja por exemplo, 15:1 a 16), porem não a Deus.
O ironico é que, apesar de seus comentários amargos, Jó foi louvado por Deus, tanto que seus amigos
piedosos foram reprovados duramente.
6) Nenhuma pessoa sabe toda a verdade sobre o sofrimento. Nem Jó nem seus amigos tinham suficiente
informação. Jó chegou a conclusão de que Deus era injusto ao trata-lo como um inimigo. Seus amigos
sustentavam que Deus se opunha a Jó por causa de seu pecado. Todos eles aprenderam mais tarde que
haviam estado contemplando a situação de uma perspectiva muito limitada, que lhes impedia ver a 
verdadeira luta que estava livrando os ceus.
7) Deus nunca permance totalmente em silencio. Eliu fez resaltar esta verdade de forma muito convincente
ao recordar a Jó seus sonhos, visões, bençãos passadas e inclusive as obras diarias de Deus na natureza
(capitulo 33). Deus tambem apelou para a natureza como evidencia de Sua sabedoria e poder. Ainda que
possa parecer que Ele guarda silencio, voce pode encontrar alguma evidencia de Sua presença. Um 
autor contemporâneo expressou esta verdade nas seguintes palavras: Recorde a escuridão oque aprendestes
na luz. 
8) O conselho bem intencionado pode as vezes parecer mais danoso que faz o bem. Os amigos de Jó são
exemplo classico de pessoas que deixam que seu orgulho e seu sentido de estarem corretos interferirem
com sua compaixão. Repetem frases piedosas e discutiam teologia com Jó. A resposta deste foi, Oxalá
os calareis por completo, porque isso seria sabedoria (13:5).
9) Deus pede fé.  Deus reindicou o foco principal do assunto, passando da causa do sofrimento  de Jó
a sua reação. Por razões que ainda permanecem em misterio, Deus nunca deu uma explicação do problema
do sofrimento. Nem sequer informou a Jó as razões que havia detrás do mesmo: o desafio que figura nos
capitulos 1 e 2. Ao contrario, se centrou na reação de Jó. O ponto da questão era a fé Jó, determinar
deveras se ele seguiria confiando em Deus, ainda quando tudo saisse mal.
10) O sofrimento pode ser utilizado para um bem maior. No caso de Jó, Deus utilizou o tempo de grande
sofrimento para conseguir uma vitoria importante, de carater cosmico, sobre satanas. Ao olhar acima,
porem somente olhando para tras, podemos ver a vantagem que Jó obteve ao seguir confiando em Deus.
Jó é apresentado muitas vezes como antecipação de Jesus no Antigo Testamento. Jesus viveu uma vida
perfeitamente justa porem teve que suportar grande sofrimento e ainda a morte. A realidade terrivel
da morte de Cristo tambem foi transformada em uma grande vitória.
Tem se passado milhares de anos, porem as perguntas de Jó não tem perdido vigencia. As pessoas que
sofrem todavia se encontram usando as mesmas palavras de Jó para lamertar-se da aparente falta de 
interesse por parte de Deus. Porem, Jó afirma que Deus não fecha seus ouvidos ao nosso clamor, que
Ele permanece no controle deste mundo mais além de qualquer aparencia contra. Deus não respondeu
todas as perguntas de Jó, porem sua aparição fez com que todas as duvidas de Jó desaparecessem. Jó
aprendeu que Deus se preocupava com ele e que Deus governa o mundo. Isso é o suficiente.

O tema agora é 

Um amigo silencioso decide falar
Eliu que não se sabe de onde saiu, propôe novas ideias sobre o sofrimento.

Ate que ponto o livro de Jó se tem centrado nele e em seus tres amigos. O debate entre eles, cada
vez mas ardoroso, finalmente se esgota. Tem chegado a um empate amargo. Jó não admite haver cometido
nenhum pecado merecedor de um castigo tão terrivel e seus tres amigos se negam a dar um passo atras
em suas ideias sobre o sofrimento.
Repentinamente, se ouve uma nova voz. Eliu, um jovem, tem estado escutando em silencio todo o que se
dizia. Porem já não se pode contentar-se. Levanta a voz, criticando em primeiro lugar a Jó por ser 
tão justo aos seus proprios olhos e logo aos tres amigos por não dar uma verdadeira resposta as 
perguntas de Jó. Refuta aos quatro, voltando as palavras deles mesmos em contrapartida.

Está Eliu certo?

Eliu se choca com a defesa vigorosa que Jó faz de suas condutas. Certamente Deus não pode ser injusto,
insiste Eliu. Submeta-se a dor, ainda assim não o entende. Não culpe a Deus, louva-o. Deus tem 
demonstrado demasiadamente Sua sabedoria e perfeição, especialmente na natureza, como parte de que 
alguem tenha duvidas dEle.
Eliu oferece uma nova explicação para o sofrimento de Jó. Quisera, sugere ele, Deus lhe deu o sofrimento
a Jó como castigo senão como uma influencia purificadora. Deus pode usar o sofrimento para melhorar
a uma pessoa, se essa pessoa o recebe com atitude correta. 
De onde veio Eliu?  Quem era? São suas teorias corretas? O mistério rodeia este homem. Seus discursos
sao monólogos solitários, ninguem responde a eles. Como resultado, o livro de Jó não dá nenhuma 
indicação sobre si. Eliu expressa um ponto de vista digno de consideração.
Alguns leitores acreditam que Eliu forma uma ponte entre as falidas teorias dos tres amigos de Jó e
o discurso de Deus. Quisera que seus discursos preparam o caminho para os de Deus. Outros opinam que
ele repete o mesmo conselho, por alto porem não verdadeiramente correto, que ofereceram aos tres amigos
de Jó. Quando Deus faz sua entrada, despede com reprovação aos amigos de Jó e formula uma suave
critica contra Jó.  Porem Eliu passa por alto totlmente. Eliu segue sendo uma figura misteriosa.


O tema agora é 

Deus fala com Jó
No final, Jó consegue oque desejava

Em um lapso de uns poucos dias Jó experimentou mais tragedias do que a maioria das pessoas encontram
em toda a sua vida. Limpava suas uceras com pedaços de telhas e maldesia o dia em que havia nascido.
Nem se quer podia sofrer com dignidade, tinha que suportar as reclamações de sua mulher e as divagações
de seus amigos. Nada do que se havia dito o tinha ajudado.
Ao longo de sua penuria, Jó se negou firmemente a dar as costas a Deus. Só tinha um pedido. Queria
ouvir algo diretamente da parte de Deus. Queria uma explicação direta da fonte. 
No fim Jó conseguiu oque desejava. Deus respondeu a Jó com um discurso frequentemente citado por sua
magestade e beleza. Em um toque de ironia, Deus faz seu ingresso precisamente quando Eliu  está
explicando a Jó porque este não pode esperar uma resposta direta de Deus.

Não foi a mensagem esperada

A resposta de Deus pareceu mais uma lição de ciencia natural que uma explicação do problema do
sofrimento. Destacou uma por uma todas as criações que lhe davam maior orgulho. Em suma, oque Deus
fez foi perguntar a Jó: Quer tratar de fazer andar o universo durante um tempo? Alem do mais trata
de desenhar um avestruz, ou uma cabra montanheza, ou ainda um floco de neve.
Assombrosamente, o tema do sofrimento nem sequer surgiu, Porem, de alguma forma Jó pareceu se satisfeito,
humilhado, melhor dizendo. Eu falava oque entendia, coisas demasiadamente maravilhosas para mim, que 
que não compreendia (42:3).

Jó passa pela prova

Jó havia suportado seus terriveis sofrimentos na escuridão. Quando mais necessitava de Deus, Deus 
havia guardado o silencio. E esse havia sido exatamente o ponto de discussão quando a prova começou
no inicio do livro, no capitulo 1. Satanas havia prometido a Deus que Jó blasfemaria contra Ele na
Sua presença. Satanas perdeu o desafio. Apesar de tudo oque havia passado, Jó não amaldiçoou a Deus.
Se firmou em sua fé em um Deus justo, ainda quando todas suas experiencias pareciam contradizer isso.
Deus havia tido algumas palavras de correção para Jó. Ninguem, nem Jó, nem especialmente seus amigos,
tinha a evidencia necessária como para fazer juizos sobre como Ele governa o mundo. Porem, no esencial
Deus louvou a Jó. O chamou de MEU SERVO, e em um giro inonico disse aos seus tres amigos que foram a
Jó e buscaram Sua misericordia (42:7 e 8). Muito mais adiante, no livro de Ezequiel (14:14), Deus
incluiu a Jó em uma lista  de um dos melhores homens justos.
O livro de Jó termina em uma nota de surpresa. Os amigos de Jó, que haviam falado por todos os lados
todos os ditos piedosos e da frases corretas, pedem perdão.  Jó, que havia estalado e gritado, recebe
em dobro tudo oque havia perdido.E morreu Jó velho e cheio de dias (42:17).

Reflexão

Perguntas

Estes principios tomados de Jó voce concorda com que tem ouvidos dos labios de outros cristãos sobre
o sofrimento?

Parece familiar os argumentos de Eliu? Que opinião tem voce sobre os amigos que tem pensamentos
similares sobre quem está sofrendo?

Se voce estivesse estado em uma situação igual a de Jó, que tipo de resposta tivesse desejado da parte
de Deus. Te surpreendeu a resposta de Deus a Jó?


Gostou do estudo de hoje? Eu também estou amando, aprendendo muito enquanto releio e traduzo o texto do espanhol para o Portugues.
Esse é meu objetivo, te passar os meus estudos e aprendizado para que você tambem possa ser benção onde estiver.
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